“Os Impagáveis”, uma injeção de bom humor na comédia musical dos loucos anos 20

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“Os Impagáveis” é uma comédia musical passada nos loucos anos 20. Estreou no Rio de Janeiro tendo sido convidada para importantes festivais no Brasil onde ganhou 7 dos 14 prémios para que foi indicada, incluindo o Prémio MEC – Troféu Mambembe (Ministério da Educação e Cultura), de Melhor Espetáculo.

Inicialmente prevista para Março de 2020, a estreia estava foi adiada por causa da pandemia do covid-19, encontrando-se em cena até ao próximo dia 1 de Agosto no Teatro Independente de Oeiras.

O Teatro Independente de Oeiras (TIO) foi criado por Carlos d’Almeida Ribeiro em 5 de Abril de 1990, comemorando este ano os 30 anos de existência. Até hoje, a companhia tem mantido uma actividade regular de espectáculos, que nos últimos anos se tem intensificado em número de peças representadas.

O texto é da premiada autora Teresa Frota com encenação de Henri Pagnoncelli e interpretação de Ana Sofia Gonçalves, Paula Marcelo, Carlos d’Almeida Ribeiro, Jaime Soares, Lourenço Henriques, Luís Viegas e Pedro Rodrigues. As músicas originais são de Cacau Ferreira Castro.

Com muita dança esta comédia de gangsters faz divertidas homenagens ao cinema, com citações a filmes como E tudo o vento levou, Casablanca, A Rosa púrpura do Cairo, O Pátio das Cantigas, Os Dois Ladrões, e a grandes comediantes como Bucha e Estica, Vasco Santana, Oscarito e Grande Otelo, Os Três Patetas, Jerry Lewis e Dean Martin. A história gira em torno de dois vilões, Luxúria e Carcaça, donos do mais famoso cabaré de Lisboa, o Lulu’s Club. Eles desafiam o Inspetor da Polícia, inspirado no detetive Sam Spade, com um plano diabólico para desestabilizar a economia do país. O clima negro é quebrado por números musicais coloridíssimos.

A pontuar a peça foi produzido um filme especialmente para o espetáculo com a estética do cinema mudo, que divide o espaço com a cena ao vivo.

A brincar com o surgimento do rádio, do telefone e, principalmente do cinema, invenções que na época mexeram com a emoção das pessoas, a peça fala de questões atuais sem perder o foco no que realmente interessa: divertir. O espetáculo é uma injeção de bom humor, um retorno aos anos 20, anos loucos cheios de charme, sedução e perigos.

Elenco

Carcaça e Carlinho: Carlos D’Almeida Ribeiro
Inspector Zé de Brito: Lourenço Henriques
Manuel Joaquim: Pedro A. Rodrigues
Guarda Magro: Jaime Soares
Joaquim Manuel: Luís Viegas
Luxuria: Paula Marcelo
Molly: Ana Sofia Gonçalves

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