Mónica Mendes e Pedro Miguel Ribeiro: “Estamos no filet mignon da rádio”

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Mónica Mendes e Pedro Miguel Ribeiro, os novos animadores do programa que passa a animar as manhãs da Antena 1. O StarsOnline esteve à conversa com estes locutores que nos contaram como foi abraçar este projeto.

Muitas são as alterações e novidades na grelha da programação da Antena 1. Uma das mais importantes é referente ao “horário nobre” da rádio, das 07 às 10 da manhã, de 2ª a 6ª. Para este período e para animar o Programa da Manhã estão Pedro Miguel Ribeiro, conhecido como apresentador de televisão e guionista, e Mónica Mendes, uma locutora com uma carreira extensa na rádio.

Para Pedro Miguel Ribeiro foi um convite que acaba por fazer todo o sentido para si, como revela: “Vejo esta parceria como uma agradável surpresa. A única experiência de rádio era fazer alguma animação na Antena 3 Madeira e depois na Antena 1 Madeira, onde fazia uma permuta com o grupo de teatro A Contenda. Este convite do Nuno Galopim veio Out of the Blue, de uma forma inesperada, a que se juntou conhecer a Mónica, que foi uma surpresa ainda maior. Temos amigos de longa data e outros que privámos muito e outros que acabamos de conhecer. A amizade não se mede pelo tempo, conhecemos-nos e já somos bons amigos.

“Quem ligou na Antena 1 sentiu um groove diferente”

Como rookie na rádio, preparar-se para estar em antena acabou por não se revelar muito complicado como inicialmente se podia supor, muito devido à experiência como comunicador que possui em outras áreas, garante: “Em termos do uso da voz tinha algum apoio, pois já fiz televisão e locuções, que ajudou, não era esse o problema. Agora toda a mecânica e disciplina numa rádio como a Antena 1, com tanta informação e rubrica a passar, articular isso tudo é o mais complicado. Mas já consegui. No essencial, quem ligou na Antena 1 sentiu um groove diferente.” Apesar de inesperado, o convite para fazer rádio revestia-se de todo o sentido, explica: “Para mim comunicação é comunicação, seja qual for o formato. Comecei na televisão a apresentar. Depois passei para os bastidores quando comecei a escrever, desde guionista, a escrever o Festival da Canção… sobretudo a criar para os outros fazerem. Mas sempre que havia a possibilidade de saltar para a frente da câmara, eu fazia. Rádio sentia que podia fazer e um indivíduo torna-se mais saudável a fazer as manhãs. O que gosto é de comunicar e colocar algum humor nisso.

“É um peso e uma responsabilidade muito grande”

Mónica Mendes é uma radialista com muita experiência, mas aceitar o convite para esta rádio estatal representa um compromisso sério, reconhece: “É um peso e uma responsabilidade muito grande. Para além que estamos no fillet mignon da rádio, o horário nobre da rádio. É esta rádio que alavanca o resto do dia da rádio. Por isso é uma grande responsabilidade. Não estava habituada a ter que lidar com tantos formatos, mas não é algo que não se consiga fazer. A mais valia que existe entre mim e o Pedro é de que ele é uma pessoa mais de humor e eu mais da rádio. E neste momento isso é essencial. Não podia estar mais bem acompanhada. As manhãs da Antena 1 é uma enorme responsabilidade, um enorme orgulho e um imenso prazer.

“ O M é o meu coração que bate a aquele ritmo”

Além das manhãs, Mónica Mendes tem igualmente um outro formato, neste caso a solo, que antes era um podcast e agora foi passado para programa de rádio, desvenda: “O M é o meu coração que bate a aquele ritmo. Uma música que aprendi a ouvir desde que me conheço como pessoa, começando desde que dedilhava os discos da minha mãe e que depois foi crescendo e que se tornou uma paixão incontornável. Eu não consigo viver sem ouvir música. Para mim a música é a forma mais simples, bonita e honesta de tocar as pessoas. E depois é uma coisa que me faz muito bem à cabeça e penso que à cabeça de muita gente. Eu antes do programa da manhã precisei meter uma música e dançar um bocado, para ver se aqueles nervos desapareciam. O M é uma paixão e é aquele groove que se sente no estômago. Claro que vou continuar a partilhar os velhos e os novos artistas.

Texto: Eduardo César Sobral

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