Entrevista a Madalena Brandão

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A atriz Madalena Brandão foi eleita, pelos utilizadores do Starsonline, a mais elegante da XVII Gala dos Globos de Ouro, na primeira edição da votação, organizada pela equipa editorial desta plataforma. Como esta votação foi feita por si e para si, quisemos partilhar consigo o momento da entrega do prémio com a galeria de imagens que criámos para si. Agora trazemos-lhe a entrevista que fizemos à Madalena e que queremos partilhar comsigo.

– Foste escolhida a mais elegante da XVII Gala dos Globos de Ouro pelos utilizadores da plataforma Starsonline. Como é que recebeste a notícia?
Estava a gravar e ligou-me a minha agente a contar.

– Já tinhas recebido algum prémio do género?
Nunca! Pelo menos que eu saiba. Achei graça por isso mesmo, nunca imaginei receber um prémio destes pois nunca liguei muito as essas coisas.

 

– Como é que foi feita a escolha do vestido?
O vestido foi feito para mim. Queria um vestido simples e confortável, mas muito bonito, claro. Em conversa com as estilistas chegámos à conclusão que um vestido deste género tinha tudo a ver comigo. Elas desenharam e eu adorei logo tudo.

– Foste vestida pela PP Couture, uma marca que surgiu pela primeira vez num evento público na XVII Gala dos Globos de Ouro. O que é que te levou a optar por uma marca que se estava a estrear no mercado?
Conheço as donas da PP Couture há muitos anos e confio 100 % no trabalho e no gosto delas. Elas também me conhecem muito bem, logo, quando se ofereceram para me desenhar o vestido nem hesitei porque sabia que ia gostar. Foi uma honra estrear um vestido desta marca com a qual me identifico tanto.

– Ter sido eleita a mais elegante destes Globos de Ouro revela um sentido apurado para a moda. Segues sempre as tendências ou fazes a “tua própria moda”?
Acho que “faço a minha própria moda”. Gosto de variar de estilos e de misturar vários géneros de roupa. Não sigo revistas de moda, nem nada disso, estou a par das tendências apenas por ver as coleções nas lojas.

– És vaidosa?
Sou, cada vez mais, mas com moderação 🙂 .

– Achas que tendo em conta a área em que trabalhas dás mais importância à imagem do que darias se trabalhasses numa área diferente?
Sem dúvida, trabalho com a imagem, logo tenho de cuidá-la. É importante sentir-nos confortáveis com o nosso corpo, pois é a nossa ferramenta, mas a imagem não pode ser o único foco de um actor.

– Ainda hoje és reconhecida na rua como a menina do “Super Pai” ou já conseguiste descolar-te dessa imagem?
Sou reconhecida e muitas vezes ainda me associam ao Super Pai. Acho incrível como é que as pessoas ainda se lembram de uma série que estreou na televisão há 12 anos. É bom sinal, e isso deixa-me orgulhosa.

– Incomoda-te de alguma forma seres reconhecida na rua?
Hoje em dia, não. Habituei-me a lidar com isso e as abordagens têm sido todas simpáticas.

– De que forma é que achas que essa experiência no “Super Pai” contribuiu para a profissional que és hoje?
Contribuiu para encarar a profissão de actriz com mais seriedade. Se não tivesse sido essa série, talvez a representação tivesse outro lugar na minha vida. Já tinha feito alguns cursos de teatro, mas, antes disso, nunca pensei seguir esta carreira. Queria ser fotógrafa, mas a partir daí comecei a estudar e a trabalhar com o objectivo de construir uma carreira como actriz.

– Foste mãe há cerca de um ano. Mudou muita coisa na tua vida?
Mudou tudo. É impossível imaginar como a vida muda com um filho antes de se ser mãe. Não consigo descrever o orgulho e a alegria que sinto por ter uma família, por ter um filho, logo tudo mudou para melhor, mas é preciso uma grande adaptação.

– Como é que foi feita a adaptação a essa nova fase?
Com amor. Acho que tudo se resume a isso. Tive de crescer bastante, muito rápido. Acho que sempre fui uma miúda e agora tenho de ser uma mulher, uma mãe.

– Há pouco tempo fizeste uma pequena participação em televisão. Estás a voltar lentamente ao trabalho?
Desde que fui mãe já fiz algumas participações. A última foi na série Depois do Adeus, que vai estrear na RTP. Tive a sorte de poder voltar lentamente ao trabalho, logo o afastamento do meu filho aconteceu de forma gradual e muito natural. Foi um privilégio poder ser assim e não ter de ir trabalhar das nove às cinco todos os dias, aos cinco meses de vida do bebé, como acontece com muitas mulheres.

– Já surgiram convites nesse sentido? Em que áreas?
As coisas têm acontecido desde que fiquei com mais disponibilidade para voltar a trabalhar. Tenho tido mais projectos em televisão, mas gostava muito de voltar ao teatro ainda este ano.

– Se te deixassem escolher, qual é que seria o papel que mais gozo te daria interpretar?
Todos aqueles que ainda não interpretei. Quero é fazer parte de projectos interessantes, nos quais acredite. Todas as personagens são desafiantes se nós quisermos, há sempre muitos caminhos a seguir e cabe-nos a nós tirar o maior proveito dos papéis que nos dão.

Muito obrigada pela disponibilidade.

©starsonline

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