Mário Assis Ferreira lançou “Os Poemas da Minha Vida”

0

Em cerimónia realizada no El Corte Inglés, Mário Assis Ferreira lançou o livro Os Poemas da Minha Vida perante uma sala repleta de admiradores e amigos. Editada pela Modo de Ler, a obra foi apresentada por Isabel Ponce de Leão.

“Que este livro seja um preito de homenagem aos Poetas. E que ele possa desvendar a magia desse nexo entre dois mistérios: o do Poeta e o do Leitor!”, sublinhou Mário Assis Ferreira que regressou à actividade literária, um ano volvido sobre o lançamento do seu livro anterior Egoísta – mas não só.

Numerosas personalidades de relevo da sociedade portuguesa marcaram presença nesta cerimónia, assistindo à oportuna intervenção de Isabel Ponce de Leão, que na apresentação do livro dirigiu algumas palavras de reconhecimento ao autor: “Mário Assis Ferreira, usando da sua habitual elegância, não deixa de referir que a poesia se lê “ao sabor dos estados de alma”. Aproveito a afirmação – estamos de acordo, cientes de que os diferentes estados de alma alteram a semântica do poema. Em práticas intertextuais implícitas e explícitas dá então conta da sua oficina de aprendizagem para se diplomar em amante da poesia – diploma reconhecido –, um amante cauto pois cônscio de que o leitor, enquanto produtor de um novo texto, não pode nem deve adivinhar a intenção do poeta.

Mário Assis Ferreira congratulou-se por a cerimónia de lançamento da sua obra reunir tantos familiares e amigos. E sublinhou: “Antes de mais, são escassos os meus méritos nesta obra, pois que a ideia nem sequer foi minha: de mim, só houve a fraqueza de ceder à tentação do convite desse anfitrião da Poesia, desse professor de Amizades que é José da Cruz Santos, da Editora Modo de Ler. De mim, sobra, também, o texto introdutório que historia o meu percurso desde que, menino e moço, me encaminharam para os braços a poesia”. “E, em assomo de ousadia, eis que este vosso modesto prosador, se atreveu a comentar cada um dos cinquenta poemas que escolheu para este livro, neles reflectindo o seu próprio estado de alma, neles perscrutando a intenção do autor. Missão algo temerária pois que, na sua maioria, não são poemas de interpretação unívoca. Mas, afinal, o que é unívoco na alma de um Poeta? O que é unívoco, enfim, nesse seu mergulhar na essência para alcançar o etéreo; nesse seu transbordar, em palavras, sentimentos desnudados; nesse dom de despertar em mistérios a inquietude do leitor? Porque ele, o Poeta, é a plenitude do mundo que em si próprio reside. Um mundo cujo retrato só ele logra revelar ao avesso da imagem que a Humanidade vê”, explicou Mário Assis Ferreira

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here