Diz com alguma graça que só não nasceu no Teatro Maria Vitória porque simplesmente não calhou, mas foi lá batizado e é de lá que tem grandes memórias de infância. Diogo Costa, filho de Hélder Freire Costa, produtor do espetáculo “Humor com humor se paga”, nunca pensou seguir a carreira artística, mas agora que experimentou fazer teatro de revista espera que não seja uma experiência única. Fã do trabalho do experiente ator Paulo Vasco, considera que ter o privilégio de poder trabalhar com ele é muito melhor que fazer qualquer workshop de representação. Confira esta e muitas outras curiosidades sobre Diogo Costa, em palco no teatro Maria Vitória, com o espetáculo “Humor com humor se paga”.
Consideras este teatro como a tua segunda casa?
Só não nasci aqui porque não calhou, mas fui cá batizado. Quer dizer, não fui batizado no teatro, porque tinha que ser numa igreja, mas a festa do batismo foi feita aqui no Maria Vitória, portanto foi quase a mesma coisa.
Qual a primeira memória do teatro Maria Vitória?
A primeira coisa de que me lembro é de andar a correr pelos camarins com as outras crianças, filhos de outros atores. E claro que me lembro de ter visto grandes nomes do teatro de revista como o Fernando Mendes, José Raposo, Maria João Abreu, Carlos Areias. Desde que me lembro, vi todas as revistas que estiveram em cena no Maria Vitória.
Nunca te tinha passado pela cabeça representar?
Sinceramente não. Nunca disse que gostava de ser ator e nunca imaginei vir aqui parar.
E como é que se dá essa mudança?
Fiz um workshop de iniciação à representação e comecei a gostar. Depois o meu pai viu que eu até tinha jeito e felizmente deu-me esta oportunidade que obviamente não podia desperdiçar.
Como é representar sabendo que tens o teu pai atento na plateia? Sentes mais o peso da responsabilidade?
Inicialmente, fazia um bocadinho de conta que ele não estava lá porque me fazia alguma confusão e deixava-me mais nervoso, mas agora já me é indiferente. É apenas mais alguém que está a ver.
Nesta revista apostaram num elenco bastante mais jovem do que o normal. Até que ponto achas que foi uma aposta de risco?
Acho que foi uma aposta de risco, mas muito devido à conjuntura económica em que vivemos e não tanto ao elenco jovem da peça. Se calhar noutra conjuntura esta revista seria um sucesso tão grande ou maior do que a revista “Prova dos Novos”, há 20 anos, que foi uma das revistas que mais tempo esteve em cartaz. E este “Humor com humor se paga” teria todas as possibilidades para isso, não fosse a crise em que vivemos.
Há algum quadro que te marque mais nesta revista?
Muito honestamente guardo todos, mas acho que fazer de filho do Paulo Vasco é fantástico. Representar com ele é melhor do que qualquer workshop.
Que balanço é que fazes desta primeira experiência em teatro de revista?
Estou a adorar. Está a ser uma grande experiência. Os colegas são espetaculares. Os atores experientes que temos, como é o caso do Paulo Vasco e da Melânia, têm sido fantásticos, ajudam em tudo o que podem, de modo a nos sentirmos o mais confortáveis possível em palco.
Gostavas de continuar a fazer formação nesta área?
É um caso a pensar (risos). Estou a gostar bastante da experiência, por isso espero sinceramente que não seja a última. Gostava muito de voltar a repetir e de me aperfeiçoar nesta área.
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