Vasco Palmeirim e Nuno Markl são os protagonistas de um formato que desafia um grupo de caras conhecidas a resolverem tarefas muito divertidas. O StarsOnline esteve na apresentação e conta-lhe tudo.
Ideia original britânica, este programa tem como objetivo desafiar um grupo residente a vários inesperadas provas. Como protagonistas deste Task Master estão Vasco Palmeirim, uma espécie de mentor, e Nuno Markl, como seu braço direito, com as participações de Inês Aires Pereira, Jessica Athayde, Gilmário Vemba e Toy, e um convidado especial a cada programa. E assim, durante oito programas, com transmissão aos sábados, pelas 22 horas os espetadores poderão ver estas figuras conhecidas a tentarem concretizar provas muito suis generis e inesperadas, recorrendo apenas ao seu engenho e sentido prático. Os espetadores podem assistir a muita diversão e cenas hilariantes.
“Ele ataca a melancia qual zombie”
Vasco Palmeirim é o TaskMaster, do alto da sua poltrona é a figura maior do programa, que atribui tarefas aos participantes residentes e a um convidado especial, diferente a cada semana. Para o apresentador abraçar este formato foi algo há muito desejado, como confessa: “Estou muito contente com o Taskmaster porque era um projeto que queria fazer há muito tempo, pois sou fã do formato inglês. Eu e o Markl tentámos respeitar essa química e fizemos o nosso Task Master e de que muito nos orgulhamos. Sentimos que tanto a equipa da Fremantle como os nossos convidados se divertiram muito. Criámos uma química e amizade fortes entre nós e é isso que as pessoas vão ver; pessoas malucas. É isso foi o que queríamos, que percam as estribeiras e ponham tudo na prova que eu mando fazer. E essas serão muito variadas. Há uma, por exemplo, em que o Toy tem um minuto para comer o máximo de melancia possível. E ele ataca a melancia qual zombie em Walking Dead. Isso é que tem de bom para casa, pois irá fazer pensar em como fariam determinado desafio. Por exemplo, como vão do ponto A ao ponto B no menor número de passos. E todos seguiram caminhos diferentes”.
“Só teria sentido se fosse feito com o Markl”
Quanto à escolha do elenco residente que integra o programa, a quase totalidade foi decidido entre Vasco Palmeirim e Nuno Markl, como assume o apresentador: “Fizemos parte da escolha. O elenco, apesar deem Inglaterra ser muito à base de comediantes, nós decidimos alargar a pessoas que têm comédia lá dentro. O Toy tem tudo dentro dele… é a loucura. A Inês foi uma revelação e é super-versátil. A Jéssica porque provou que gosta de fazer tudo. Quanto ao Gilmàrio Vemba, não o conhecia, mas asseguraram-me que o ia amar. E não se enganaram. E cada programa temos um convidado e quisemos que não fossem muito diferentes dos restantes. E temos oito convidados extraordinários. Fernando Mendes, António Zambujo, Tochas, Carla Andrino, Inês Castelo Branco, Rita Salema, Jorge Mourato e Manuel Marques.
Escrever o programa a meias com o Nuno Markl é um ato muito natural, pois é algo que já acontece há muito tempo, explica “São horas de risadas, pois ele sabe o que penso e eu sei o que ele pensa. A nossa confiança é tal que eu já consigo escrever para ele e ele para mim. É muito fácil, pois já acontece desde 2009. E não faria sentido que este fosse o meu primeiro trabalho com outra pessoa e disse à RTP que isto só teria sentido se fosse feito com o Markl, pois entre nós não existem quaisquer constrangimento.”
“É um grande caos, mas feito de uma maneira muito profissional”
Habituados a partilhar as manhãs na rádio, em Taskmaster Nuno Markl é o braço direito de Vasco Palmeirim, a figura que acompanha os convidados nas provas. E ser o subalterno não lhe trás nenhum tipo de constrangimento, garante: “É surpreendentemente confortável estar no cadeirão mais pequeno. Aliás, há um programa em que me lanço de cima de cima do cadeirão. É muito humilhantes, sem dúvida, mas afeiçoei-me a aquele cadeirão. Foi quase imoralmente divertido assistir às provas. Não há emprego melhor ver pessoas a passarem por coisas com eu vi. O que não tem tanta piada, para mim, quando usam o meu corpo para determinados fins. Mas tem muito interesse é perceber como aquela pessoa vai resolver aquela prova… que varia de pessoa para pessoa. Há coisas tão estranhas que até o Toy me perguntou porque tinha feito aquilo. Foi muito divertido ser espetador in loco, apesar de quase ter ficado sem óculos, quando a mangueira veio disparada, mas valeu a pena todo o risco que corri. Muitas vezes senti que tínhamos novamente 7 ou 8 anos, numa festa de aniversário num quintal. É um grande caos, mas feito de uma maneira muito profissional… para as pessoas não pensarem que isto é uma grande bandalheira.” Quanto à questão dos papéis… “No início especulou-se ser ao contrário, mas rapidamente se percebeu que não teria sentido. Primeiro o Vasco de cabeça é mais velho que eu, a dinâmica ideal era ele estar no cadeirão gigante e eu ir para o campo lidar com o caos. O Vasco é muito sério.”
Inês Aires Gonçalves: “Fizemos figuras tão estúpidas”
“Estou tão entusiasmada porque me divertir tanto e está com tanta graça, fizemos figuras tão estúpidas. Que não nos interessa o ridículo, pois só queremos é brincar. Este programa é a minha cara. Não o conhecia e, como estava grávida, não sabia muito bem se o podia fazer, mas pensei “o Markl ajuda”. Não ajudou nada. Na primeira prova estava meio traumatizada. Quando cheguei a casa disse para o David companheiro) “Eu acho que sou burra, porque não pensei aquilo.” Não nos julguem.
Toy: “Ninguém me leva ao limite”
“Ninguém me leva ao limite. São 59 anos de idade e com a mania que tenho 20. Eu acho que parar é morrer. Não há medos ou receios. Lembro-me de na Casa de Toy ter pegado um bezerro de caras. Penso se “os outros fazem, eu também sou capaz.”. Mais do que me divertir, gosto de divertir as outras pessoas. Partilhar pensamentos positivos é sempre bom. Se é para fazer, é para fazer. Vamos embora a isso. Não tive a preocupação ou o preconceito de ter feito de outra forma. Sem ter medo do ridículo, porque se não o for, não tem piada.”
Jessica Athayde: “Foi uma lufada de ar fresco.”
“Foi uma lufada de ar fresco. Nunca tinha feito nenhum projeto que envolvesse tanta diversão. Havia algumas coisas que se tornavam frustrantes, Na prática não eram tão fáceis e parecia-me que era muito mais óbvio o que a Inês e o Gilmar haviam feito. Nunca estive preocupada com o facto de estarem lá câmaras.”
Estreia marcada para sábado, dia 19, pelas 22 horas, na RTP1.
Texto: Eduardo César Sobral