A segunda noite dedicada ao Metal encerrou com chave de ouro a quinta edição brasileira do maior festival de música e entretenimento do mundo, o Rock in Rio. Famílias inteiras vestidas de preto curtiram os espetáculos que rolaram nos cinco palcos da Cidade do Rock em clima de total harmonia.
Para Roberto Medina, presidente do Rock in Rio, o público foi mais uma vez o grande show do festival. “É emocionante ver 85 mil pessoas por dia circulando na Cidade do Rock e todas na mesma sintonia. O Rock in Rio ganha a cada dia mais fãs. Temos um enorme compromisso com eles de oferecer sempre o melhor em todos os aspetos e é isso que procuramos diariamente. Sem dúvida, essa edição foi muito especial para todos nós. Já estamos trabalhando para 2015”, afirma Medina, reforçando a próxima edição do Brasil.
No início da noite, Sepultura e Zé Ramalho, artistas de estilos tão diferentes, provaram que a diversidade pode causar belas surpresas, protagonizando um show que ficará marcado na história do evento. Mesclando músicas dos dois artistas, Admirável Gado Novo encerrou a apresentação com o clima lá no alto, com direito a pedido de bis por parte do público. Um desfecho inesquecível para o Palco Sunset, que está no coração dos fãs do Rock in Rio.
Dando sequência aos shows do Palco Mundo, a banda de Trash Metal, Slayer, trouxe ao festival um show que reuniu hits dos 11 discos que a banda já lançou nos últimos 30 anos. A apresentação contou com uma emocionante homenagem a Jeff Hanneman, guitarrista original da banda desde 1981, que faleceu em maio. Gary Holt, do Exodus, que teve o papel de substituir o ídolo e protagonizar os solos de guitarra, exibia uma camiseta que substituía o logo da cervejaria holandesa Heineken com o nome de Hanneman. O tributo também apareceria mais tarde no ecrã gigante para introduzir South of Heaven, seguida de imagens da carreira que foram exibidas até o final do show. O quarteto de Trash Metal fez uma set list na qual prevaleceram músicas de Show no Mercy, Seasons in The Abyss, Reign in Blood, South Of Heaven e World Painted Blood.
Penúltima atração do Palco Mundo, a banda Avenged Sevenfold tinha a responsabilidade de cativar um público ávido pela apresentação do headliner da noite, Iron Maiden. O desafio foi vencido com louvor pelo grupo que é considerado o novo nome do Metal nos Estados Unidos. Além de interpretar músicas como Sheperd of Fire e Critical Acclaimem, o grupo surpreendeu o público ao utilizar efeitos pirotécnicos na sua apresentação, conquistando de vez a plateia. Fã do festival, o vocalista M. Shadows declarou durante a apresentação que ao montarem a banda, há 14 anos, um dos seus sonhos era tocar no Rock in Rio. “Quando era mais novo comprei um disco dos Iron Maiden ao vivo no Rock in Rio, que é um dos meus favoritos”, referiu.
Um dos nomes mais conhecidos do Heavy Metal encerrou de forma brilhante esta edição do Rock in Rio 2013. O grupo inglês cantou sucessos como Moonchild e Runnig Free, faixas do repertório de “Maiden England”, álbum vídeo do grupo gravado durante a turnée Seventh Son of a Seventh Son, em 1998. Arriscando algumas palavras em português, o vocalista Bruce Dickinson confessou gostar de cachaça e samba, uma combinação tipicamente brasileira. Esta não foi a primeira participação dos Iron Maiden no Rock in Rio. Em 1985, primeira edição do evento, os ingleses entraram para a história junto com o recém-criado festival.
©divulgação
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