Recentemente, o ator Luis Esparteiro espantou tudo e todos ao trocar a TVI pela SIC após mais de 20 anos naquela estação. Agora volta a surpreender, ao integrar a primeira série da Amazon gravada em Portugal e em outra produção alemã.
O ator Luís Esparteiro, de 62 anos, representou durante mais de duas décadas as cores da TVI (podemos vê-lo na recém estreada novela deste canal, Para Sempre). Agora veste a camisola da SIC, após ter aceite o convite para fazer parte do elenco de Como um Rio (nome provisório), uma novela que está a ser gravada e que tem como protagonistas Lourenço Ortigão e Filipa Areosa, como revelou: “É o começo de um novo ciclo e vou-me reencontrar com pessoas com quem já não trabalho há muito tempo. Na novela serei o presidente da junta. Não vou dizer se é vilão ou não, apenas que o elenco é muito bom e a história, apesar de simples, é apelativa.”
“Fiz uma série para a televisão alemã”
Contudo, o ator não se limitou a ficar pelas novelas, recentemente integrou produções internacionais, uma delas para uma grande plataforma streaming, desvenda: “Entrei na primeira série da Amazon para Portugal que se chama Areia Negra. Fiz igualmente uma série para uma televisão alemã, intitulada de Lost in Fuseta, que, tal como o nome diz, foi gravada no Algarve. Há mais coisas a acontecer, mas ainda não posso falar.” Quanto a Areia Negra (também denominada Operação Maré Negra) é uma série de quatro episódios sobre a operação policial que intercetou o primeiro submarino utilizado para o tráfico de drogas na Europa. Nesta série participam também Nuno Lopes e Lúcia Moniz, sendo protagonizada por Álex González (3 Caminhos). Já Lost in Fuseta, baseado na obra do conhecido escritor Holger Karten Schmidt (pseudónimo Gil Ribeiro) com o mesmo nome, é um dos romances mais lidos na Alemanha, conta ainda no elenco com Adriano Carvalho, Filipa Areosa ou José Fidalgo.
“Eles estão muito à frente”
Trabalhar com produtoras estrangeiras, apesar dos métodos serem semelhantes, tem diferenças substanciais, explica: “Basicamente é o mesmo. O que mudam são as condições de trabalho e os meios que são maiores. Eles estão muito à frente e têm muito mais disponibilidade financeira. Nota-se uma grande diferença…”
©starsonline®texto: Eduardo César Sobral