“Fez-se justiça”: Carrilho após absolvição do crime de violência doméstica

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Manuel Maria Carrilho nos Globos de Ouro, Coliseu dos Recreios, Lisboa, 23.05.2010
Manuel Maria Carrilho nos Globos de Ouro, Coliseu dos Recreios, Lisboa, 23.05.2010

Manuel Maria Carrilho foi absolvido do crime de violência de doméstica e de 21 crimes de difamação. O ex-ministro da Cultura foi condenado, no entanto, por um crime de difamação com uma multa de 900 euros. O ex-governante terá, ainda, que pagar uma indemnização de 3 mil euros a Bárbara Guimarães. A sentença foi lida esta sexta-feira, dia 15, no Campus de Justiça, em Lisboa.

Em outubro passado, num outro processo, o antigo ministro da Cultura tinha sido condenado a quatro anos e meio de prisão com pena suspensa, por violência doméstica após a separação. Para este, que diz respeito ao período em que ainda estava casado com Bárbara Guimarães, o Ministério Público pedia três anos e quatro meses de prisão, com pena suspensa, para Carrilho e a aplicação de uma pena acessória de proibição de contactos com Bárbara Guimarães durante esse tempo.

Mas a juíza do processo assim não o entendeu: “Perante a realidade trazida ao tribunal, prova pericial inconclusiva e perante uma prova testemunhal abundante, mas que não foi capaz de sustentar a acusação, não resulta da matéria de facto provada que o arguido tem cometido o crime de violência doméstica”, pelo que o tribunal o absolve, decidiu Joana Ferrer.

À saída do tribunal, Manuel Maria Carrilho entendeu que “se fez justiça” e com esta decisão tinha terminado “um calvário de quatro anos” e manifestou-se “muito feliz” com a absolvição, acrescentando que, de momento, a única coisa que lhe apetecia era ir ter com os filhos.

O antigo ministro prometeu que falará com os jornalistas mais tarde sobre este processo, quando tudo estiver mais tranquilo.

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