
Manuel Maria Carrilho foi absolvido do crime de violência de doméstica e de 21 crimes de difamação. O ex-ministro da Cultura foi condenado, no entanto, por um crime de difamação com uma multa de 900 euros. O ex-governante terá, ainda, que pagar uma indemnização de 3 mil euros a Bárbara Guimarães. A sentença foi lida esta sexta-feira, dia 15, no Campus de Justiça, em Lisboa.
Em outubro passado, num outro processo, o antigo ministro da Cultura tinha sido condenado a quatro anos e meio de prisão com pena suspensa, por violência doméstica após a separação. Para este, que diz respeito ao período em que ainda estava casado com Bárbara Guimarães, o Ministério Público pedia três anos e quatro meses de prisão, com pena suspensa, para Carrilho e a aplicação de uma pena acessória de proibição de contactos com Bárbara Guimarães durante esse tempo.
Mas a juíza do processo assim não o entendeu: “Perante a realidade trazida ao tribunal, prova pericial inconclusiva e perante uma prova testemunhal abundante, mas que não foi capaz de sustentar a acusação, não resulta da matéria de facto provada que o arguido tem cometido o crime de violência doméstica”, pelo que o tribunal o absolve, decidiu Joana Ferrer.
À saída do tribunal, Manuel Maria Carrilho entendeu que “se fez justiça” e com esta decisão tinha terminado “um calvário de quatro anos” e manifestou-se “muito feliz” com a absolvição, acrescentando que, de momento, a única coisa que lhe apetecia era ir ter com os filhos.
O antigo ministro prometeu que falará com os jornalistas mais tarde sobre este processo, quando tudo estiver mais tranquilo.