A 4.ª edição dos Encontros de Cinema Português, promovido pela NOS Audiovisuais, teve lugar nos Cinemas NOS Alvaláxia com o objetivo promover o cinema nacional e apresentar ao setor os projetos de cinema português para o próximo ano.
O evento juntou mais de 250 representantes de todo o setor da produção cinematográfica nacional, contando com a presença de mais de 125 produtores, realizadores e atores nacionais que apresentaram mais de 40 projetos e reuniram uma centena de representantes de todos os cinemas do país e ainda parceiros institucionais, festivais, atores e atrizes, escolas de cinema, entre outros.
Por lá passaram nomes bem conhecidos do grande publico como Mariana Monteiro, Maria João Bastos, Oceana Basilio, Virgílio Castelo, António Machado, João Reis, Daniela Melchior, Tiago Aldeia, Laura Dutra, Lúcia Moniz, Bruna Quintas, Joaquim Horta, entre tantos outros.
Das muitas dezenas de trailers e pitchings feitos pelos produtores portugueses, destacamos alguns filmes: “Variações”, de João Maia, da David & Golias; “Tony”, de Jorge Pelicano, da Até ao Fim do Mundo; “Caminhos Magnétykos”, de Edgar Pêra, da Bando à Parte; “A Herdade”, de Tiago Guedes, da Leopardo Filmes; “Patrick”, de Gonçalo Waddington, da O Som e a Fúria; “Viriato”, de Luís Albuquerque, da Zulfilmes, “Tristeza e Alegria na Vida das Girafas”, de Tiago Guedes, da Take it Easy…
A terminar houve lugar ao debate ‘Como Chegar a 1 milhão de espectadores no Cinema Português‘. O painel contou com a participação de Luís Chaby Vaz (Presidente do ICA), Elsa Mendes (Coordenadora do Plano Nacional de Cinema), José Fragoso (Diretor de Programas da RTP), Luís Urbano (Produtor de Cinema), Manuel Damásio (Diretor do Departamento de Cinema e Comunicação Multimédia da Universidade Lusófona) e Pandora da Cunha Telles (Ukbar Filmes).
Moderado pela diretora da NOS Audiovisuais, Susanna Barbato, o debate foi sempre muito diplomático e ancorou-se num estudo de mercado feito “online” com resultados de pesadelo e onde os inquiridos afirmaram em números esclarecedores o seu abandono às salas onde se exibe cinema nacional, com cerca de 61% a afirmar não gostar do nosso cinema. Seja como for, a meta do 1 milhão, por muito utópica que pareça, não esteve longe de acontecer em 2015, ano em que só o remake de O Pátio das Cantigas, de Leonel Vieira, fez mais de 600 mil espectadores.
©Paulo Fernandes/starsonline®