A Moda como simbolismo. A roupa como suporte de respeito. Vestes que são gestos, vestidos que contam uma narrativa própria. A mulher no seu papel máximo, nos seus múltiplos refúgios, nas suas mais recônditas vontades. A princesa que só queria ser confundida no meio da multidão, um ícone que influencia o papel feminino até aos dias de hoje, um camaleão que usa as cores da sororidade. Diana, princesa de Gales, era tudo menos uma seguidora – vestia as suas próprias regras. Usava o estilo como forma de reflexão das suas experiências, dos seus confortos e desconfortos, escolhendo cada detalhe cuidadosamente como ferramenta de mensagem. De três peças a um guarda-roupa que marcou a cultura pop e a colocou no controlo, a ‘princesa do povo’ surge como farol de uma nova coleção Buzina e de uma geração que lhe segue as pisadas, sempre um passo atrás.
“O que quer que vista vou ser criticada, por isso mais vale vestir o que quero.”