Portugal 2018. Uma velha sombra ameaça o país. Por todo o lado surgem casos estranhos que parecem estar todos ligados, de alguma forma. Felizmente, aqui e ali surgem heróis, mais ou menos acidentais, que salvam o dia e que defendem os mais fracos e necessitados. Atento, Manuel Chança, uma velha glória de uma força especial portuguesa, reúne estes vários “sobredotados” e forma uma frente de defesa nacional, pronta para responder a qualquer provocação ou tentativa de ataqueà soberania do nosso país.
A Coyote Vadio e a Caos Calmo Filmes apresentam: Linhas de Sangue. Um filme inesperado. Um filme inédito. Um género por explorar.
O filme reúne 54 actores, numa história que tem como premissa básica rirmo-nos sobretudo de nós próprios, sem vergonha e sem barreiras.
Sob a camuflagem de um filme de heróis, de espiões e de conspirações, há uma série de alusões aos últimos 20 anos de Portugal, na sua condição de país da cauda da Europa, de país alvo da austeridade e ainda de país-exemplo no que toca à especulação imobiliária e afins. Uns hão de ver tudo isto; outros, verão apenas uma comédia de acção, carregada de irresponsabilidade e rock’n’roll.
Linhas de Sangue é uma comédia non-sense, sem qualquer problema em assumir as suas referências. Terá talvez começado a ser cozinhado nos anos 80, quando ambos os realizadores, Manuel Pureza e Sérgio Graciano, começaram a ver os filmes que os influenciaram para criar esta epopeia.
A envolver toda esta loucura, estão ainda 23 bandas, entre as quais Xutos e Pontapés, Carlão, Fogo Fogo, MGDRV, Frankie Chavez, Paus, e outras, que compõem uma banda sonora única no país, em duetos inesperados que lembram também as melhores bandas sonoras dos filmes de acção dos anos 90. Este é um projecto de geração.
No final, importa perguntar: quem é que não faz parte da febre do Linhas de Sangue? Talvez a resposta obrigue a que haja um segundo e um terceiro capítulos para esta saga tão inédita quanto absurda.
As Amazonas do Tejo, os Padeiros da Meia Noite e os Motoqueiros do Apocalipse esperam por vocês. Não os deixem a apanhar uma seca do caneco. A 26 de Julho nos cinemas.
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