É a despedida do poeta de voz grave, melancólico e um símbolo que inspirou várias gerações. O músico, compositor e escritor canadiano Leonard Cohen morreu nesta quinta-feira, aos 82 anos.
O anúncio surgiu numa nota publicada esta madrugada pela sua editora, a Sony Music Canada, na página oficial do músico no Facebook. “É com profunda dor que anunciamos que o lendário poeta, compositor e artista, Leonard Cohen, faleceu. Perdemos um dos mais aclamados e prolíficos visionários da música. Uma cerimónia terá lugar em Los Angeles em breve. A família pede privacidade durante este período de luto.”
No final do mês passado, Leonard Cohen tinha lançado o álbum “You Want It Darker”, o 14.º da carreira. Na altura do lançamento, afirmou taxativamente, “preparado para morrer”. Dias depois, a 13 de outubro, no consulado canadiano de Los Angeles, brincava. “Acho que exagerei. Sempre tive tendência para dramatizar. Pretendo viver para sempre.”
A Newsweek chamou-lhe o “poeta do rock n’ roll”. Miguel Esteves Cardoso descreveu-o há tempos como “o artista mais eloquente do nosso tempo”.