José Eduardo Moniz fala em “carácter desprezível” e Judite Sousa responde-lhe à letra

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A saída de Judite Sousa da CNN Portugal continua na ordem do dia. A jornalista não ficou indiferente às palavras de José Eduardo Moniz e falou da amizade que unia o seu filho ao de Manuela Moura Guedes: “Haja pudor nas palavras”.

José Eduardo Moniz, escreveu este fim‑de‑semana um texto nas redes sociais, referindo-se ao “carácter desprezível” de algumas pessoas, e muitos foram aqueles que associaram estas palavras a Judite Sousa. “A amizade é um sentimento único. Aquele que não é feito de interesse nem de oportunismo à procura de benesses. Os quase 600 km que fiz este fim de semana para o aniversário de quem é verdadeiramente amigo foram um bálsamo em dias em que o carácter de pessoas que costumava estimar se revelou desprezível“, escreveu o diretor-geral da TVI.

Evocando a memória do filho, a jornalista não tardou em responder, e partilhou também uma fotografia onde está ao lado de André Sousa Bessa e na qual está também Francisco Vasconcelos, filho mais velho de Manuela Moura Guedes. Vale a pena recordar que Judite Sousa e o casal Moura Guedes/Moniz eram bastante amigos e que os filhos de ambos estudaram juntos no mesmo colégio e foram sempre muito amigos até à trágica morte de André, em 2015.

Nesta fotografia estão quatro pessoas. Duas destas pessoas eram amigos desde os sete anos de idade. Um já cá não está. Outro está e tem feito tudo, literalmente tudo, para honrar a memória do amigo. Nem um nem outro merecem o que foi dito nas últimas horas sobre a mãe do jovem que já cá não está”, começou por escrever Judite Sousa. “A vida é memória. E a vida, sendo memória, está muito para além de questões de natureza profissional que duram 24, 48 horas, 72 horas”, prosseguiu , terminando o texto com um pedido especial: “E depois irão surgir outras questões. E depois irão surgir outras notícias. Outros protagonistas. Outros eventos. E, no final da linha, todos iremos morrer. Mesmo quando pensamos que a morte só acontece aos outros. Haja respeito. Não pela mãe do falecido. Mas respeito pelos amigos que ele deixou e que, por certo, não subscrevem afirmações lastimáveis. Haja pudor nas palavras!.

 

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