O “Daydream” de Valentim Quaresma
Ao estilista Valentim Quaresma coube a honra de abrir a 40ª edição da Moda Lisboa, que neste primeiro dia se centralizou totalmente nos Paços do Concelho, na baixa da cidade.
Este colecção visa encontrar em ponto de contacto entre dois pólos por vezes distintos, a industrialização e a criatividade. Sendo a criatividade a materialização do sonho, este acaba por se industrializar através das texturas, das formas e das cores escolhidas pelo criador.
“Os materiais que utilizei foram principalmente o couro, misturado com alguns ready-made como baterias de relógios. Usei-as por ironia, vivemos numa época de grande pressão, e sendo as pilhas uma fonte de energia, fazer peças para o corpo com baterias sugere a emissão de uma carga energética necessária e vtal para a actualidade.” – revelou Valentim Quaresma.
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Ptaszek, a estilista convidada da 40ª edição da Moda Lisboa
Ptaszek é uma designer e stylist polaca e é a convidada internacional da edição 40 da Moda Lisboa. A estilista apresentou ontem as suas criações nos Paços do Concelho, no âmbito de um protocolo realizado entre a Moda Lisboa e a Fashion Philosophy, a Semana de Moda da Polónia.
Aos 34 anos e formada pela SAPU, a Escola de Arte e Design de Cracóvia, Ptaszek trabalha apenas roupa masculina e tem uma marca própria desde 2003.
A coleção que apresentou em Portugal é inspirada no silêncio perturbador dos mares nórdicos. A presença da morte é uma constante e são apresentados marinheiros prestes a partir para uma viagem perigosa e sobreviventes de uma viagem aterrorizante. Peças de corte exímio são misturadas com peças rasgadas, por forma a simbolizar a tragédia.
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Ricardo Dourado encerra o primeiro dia de ModaLisboa
O estilista Ricardo Dourado foi o último estilista da noite a apresentar as suas propostas para o Inverno 2013/2014 e contou com a presença da mentora do evento, Eduarda Abbondanza, e do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa.
“Esta coleção parte do ambiente muito próprio que se vive no Soweto. Não pela sua história ou pela sua conotação política mas pela sua energia, pelas pesoas que lá vivem e a forma como interpretam as suas raízes num bairro que apesar de tudo se tornou tão urbano. Gosto das cores dos equipamentos dos miúdos a jogar à bola, gosto dos padrões coloridos que as mães vestem, gosto das caras sorridentes (…) Esta colecção tem tanto de urbano como de étnico” – afirmou o estilista.
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