A atriz portuguesa Daniela Ruah, que neste momento faz sucesso nos Estados Unidos, está participar num evento no Hotel Mundial, em Lisboa, a promover a marca Água das Pedras enquanto embaixadora.
A série Investigação Criminal: Los Angeles, onde entra Daniela Ruah, já é a terceira mais vista nos Estados Unidos. A atriz integra o elenco desde 2009.
Não perca a entrevista que Daniela Ruah deu ao StarsOnline e a galeria de imagens que preparámos para si.
A entrevista:
Estás de férias em Portugal. Vais ficar por quanto tempo?
É indeterminado, mas será por volta de um mês.
Faz-te falta Portugal?
Faz, faz-me muita falta. Sinto saudades das coisas que não temos lá, principalmente dos sabores da nossa comida. A comida lá é muito processada e aqui nós ainda usamos ingredientes muito naturais. Tenho saudades da água das pedras porque não existe lá, e não digo isto só porque estamos num evento da água das pedras, mas sim porque sinto mesmo. Mas já me informaram que em principio estão quase a integrar-se no mercado americano. E claro que acima de tudo sinto muita falta da família. Se bem que os meus pais têm ido lá visitar-me muitas vezes. Saudades do nosso ar, do nosso mar pois aqui é o Atlântico e eu lá estou no Pacífico… da nossa arquitectura. Los Angeles é uma cidade com uma arquitectura muito recente, não é como em Portugal que sentimos em cada esquina o peso da história.
Alguma vez sonhaste ter o reconhecimento que estás a ter a nível internacional?
O sonho nunca passou pela parte da fama ou do reconhecimento público, a não ser que fosse o reconhecimento ao nível da qualidade. Muito mais do que tentar representar bem o meu país, o meu sonho foi sempre trabalhar naquilo que gosto de trabalhar, fazer o que gosto de fazer e ter uma carreira o mais longa possível.
Sentes que és uma imagem de Portugal lá fora?
Nunca me auto-nomeei dessa forma, mas muito devido às redes sociais, acho que são os jovens que me colocam nesse patamar. Não nego que é uma posição que eu gosto de ter e sempre que puder representar o meu país de uma forma boa, será isso que vou fazer. Nas entrevistas gosto sempre de referir que sou portuguesa, por isso, muitas vezes pedem-me para dizer algumas coisas em português e depois acham imensa piada e tentam imitar. Espanha tem grandes atores conceituados lá fora, como é o caso da Penélope Cruz ou do Javier Bardem, e eu gostava que Portugal começasse também a ter alguns. O exemplo mais recente é o do Diogo Morgado, que teve um sucesso estrondoso no papel de “Jesus”, na série “A Bíblia”.
Como é que está a ser a experiência?
Está a ser uma experiência fantástica. Tenho tido a sorte de me ter rodeado de pessoas boas. Aquilo que se lê nas revistas, de festas, álcool e drogas, felizmente não tenho sido confrontada com nada disso. Não tenho estado em situações em que essas coisas estão presentes, tenho vivido uma vida muito feliz, muito calma e como as pessoas que me rodeiam no trabalham também são todas assim, portanto, é um prazer.
Somos um povo bastante expressivo e que fala muito por gestos. Ao nível da representação não notas dificuldade nenhuma? Representar em Portugal e nos Estados Unidos é igual?
Não, não é de todo. Como eu não faço de portuguesa tenho que ter algum cuidado porque há certos gestos e expressões que, se as pessoas não conhecem, possivelmente vão associar-me a uma italiana, porque não têm tanto conhecimento da cultura portuguesa. Mas no papel de Kensie não noto essa dificuldade. Mas claro que há diferenças. Nos Estados Unidos as pessoas falam de uma forma muito mais calma. Eu chego a Portugal e a forma de comunicar é muito mais agressiva. Nunca tinha reparado que nós éramos agressivos até ir para fora e voltar. São culturas diferentes.
É inevitável falar sobre o tema casamento. Algumas revistas afirmam que já estás noiva. Confirmas ou desmentes?
Nem uma coisa nem outra. Há-de sair eventualmente qualquer coisa mais concreta daqui a uns tempos, mas vindo da minha boca e não de fofocas. Há muitas coisas que eu tenho lido que me fazem rir, e há outras que eu não sei onde é que as vão buscar. Mas vai haver uma altura em que falarei mais concretamente sobre o assunto.
O casamento é algo com o qual sempre tenhas sonhado?
Claro que sim. Como qualquer rapariga sonho casar-me vestida de branco. Mas acho que é normal, estou quase com 30 anos, é normal pensar mais a sério sobre esse assunto.
Estão previstas mais temporadas da série?
Sim, vamos começar a quinta temporada no final de Julho e se tivermos sorte haverá mais a seguir a isso. Eu, para já, estou contratada por sete anos e vamos começar agora o quinto.
A série está a ter boas audiências tanto em Portugal como nos Estados Unidos. É melhor trabalhar assim?
É recompensador. É aprender um bocadinho como é que funciona o mercado e o que é que tem mais força em determinadas alturas.
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