Afinal, a publicação com o nome da apresentadora de televisão não vai acabar. Cristina Ferreira convocou uma conferência de imprensa, hoje dia 7, para comentar o muito que foi falado nos media sobre o fecho da revista com o seu nome e dar algumas novidades.
“Venho aqui falar de tudo aquilo que foi falado durante esta semana em que a maior parte das notícias davam conta do fecho da revista Cristina”, começou por dizer o rosto feminino da condução de «A tua cara não me é estranha».
“Devo confessar que aquilo que mais triste me deixou esta semana foi aquilo que eu considero essencial na imprensa, que é a verdade. Não foi usada por todos, embora o tenha sido por alguns, e agradeço a esses o terem cumprido as regras que devem existir no jornalismo”, continuou.
“Eu não sou uma máquina e muitas vezes já usaram nos vossos títulos essa palavra associada a mim: “a máquina de fazer dinheiro”, “a máquina do sucesso”, “a máquina de que consegue tudo”, “onde põe as mãos vira ouro”… e eu fui dizendo também, nos últimos tempos, que aquilo que mais gostava era de poder falhar, era de poder errar, era de tentar, de experimentar. Deixem-me fazer coisas de que eu possa gostar, que queira testar. Mas percebi que o nome Cristina foi aliciante, para alguns, ter sido associado a palavras como fracasso, problema, fim. Tudo isso dava pra vender mais alguma coisa”, criticou, acrescentado que “Eu não fugi para a Tailândia. Tinha a viagem marcada há já algum tempo, como o faço todos os inícios de ano”.
“De facto, quando há uma primeira notícia sobre o fecho da revista Cristina, há também um comunicado da editora Masemba que diz que o que termina é a parceria existente da revista com a editora. A revista Cristina acaba com a editora Masemba, mas continua. E o que quer isto dizer”? De imediato dá a grande novidade: “Quer isto dizer que eu sou a minha própria editora a partir de agora. Constitui-me como editora há algum tempo. É um projecto que vem sendo trabalhado a alguns meses, que surge daquilo que entendemos como importante para o crescimento da revista. Era algo que estava pensado, que estava previsto”.
Voltando a referir-se ao que muito se falou sobre ela: “Apesar de não ter lido tudo aquilo que foi dito sobre mim, pois estava de férias, deixou-me triste o facto de muitos artigos terem formado opiniões sobre mim, sobre a minha conduta. Tenho a sorte de ter pais que me deram valores, como a honestidade e o trabalho, que me guiam todos os dias no que eu faço. É difícil viver num país onde querem que falhes, onde desejam o fracasso”, continuou.
Revelando mais uma novidade, disse: “De facto a revista vai continuar mas com uma pequenina grande diferença. Além de poder continuar a ser lida em papel vai passar também a ser lida mundialmente, em inglês e em português, a partir de uma aplicação que será lançada no dia em que a Cristina voltar a estar nas bancas. Por isso deixa de ser só minha, para passar a ser do Mundo”.
“Eu sei que vocês teriam muitas perguntas para me fazer, mas das férias não há mais nada a dizer. Da revista, desculpem-me, mas o segredo continua a ser a alma do negócio. E eu em casa tenho um filho de 8 anos que está em casa à minha espera para jantar. E isso é o mais importante de tudo. Muito obrigada a todos”, rematou, saindo de imediato da sala, sem direito a qualquer pergunta dos jornalistas presentes.
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