Foi a 7 de janeiro de 2011 que Carlos Castro foi encontrado morto num hotel em Nova Iorque, com fortes indícios de agressões na cabeça, sem roupa e sexualmente mutilado, no quarto onde estava hospedado com o suposto namorado, Renato Seabra.
Na altura com 21 anos, Renato Seabra confessou ter sio o autor do assassinato de Carlos Castro, foi julgado nos Estados Unidos da América e condenado a uma pena mínima de 25 anos, apesar da sua defesa ter alegado perturbações psicológicas. Desde então a vida do ex-modelo transformou-se num autêntico pesadelo, e que poderia ter sido de sonho, depois de ter vencido, em Setembro de 2010, a final do Concurso “À Procura de um Sonho” promovido pela agência Face Models.
Dez anos volvidos, Renato está a cumprir pena na prisão de alta segurança Clinton Correctional Facility, em Dannemora e é lá que ficará até, pelo menos, 2036, altura em que a sua pena será reavaliada e poderá, ou não, ter direito a liberdade condicional, se os juizes assim decidirem. A família mantém a esperança de voltar a ver Renato Seabra em Portugal, mas poderá ficar o resto da sua vida atrás das grades.
Em declarações à imprensa, Sónia Antão, grande amiga de Carlos Castro, recordou: “O Carlos Castro era como se fosse da minha família. Nem parece que passaram dez anos… parte que foi anteontem. Passe o tempo que passar… A dor é eterna e incalculável. Tenho um dossier com tudo o que se escreveu que, até hoje, nunca consegui ler. Só quis saber a verdade pela boca de duas das irmãs do Carlos Castro, a Alice e a Fernanda, de quem continuo amiga. O Carlos era um protetor, sempre foi. Até hoje faz-me muita falta”.
