Maro com “Saudade, Saudade” é a representante lusa na Eurovisão

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Triunfo indiscutível

Com uma vitória com a pontuação máxima tanto do público como do júri, Maro sucede aos Black Mamba no Festival da Canção. O StarsOnline esteve na final, falou com a cantora e conta-lhe tudo.

Foi por unanimidade que Maro, com o tema “Saudade, Saudade”, com letra da sua autoria, foi a vencedora do Festival da Canção 2022. A cantora sucede aos Black Mamba e irá a Turim representar Portugal no Festival da Eurovisão. No final, o StarsOnline falou com a cantora que não escondia a emoção pela vitória. Um triunfo que não foi completamente inesperado, como nos confessou: “Eu quando comecei a ver a quantidade de pessoas que se conectaram com o tema, que enviaram mensagens de apoio a dizerem que gostaram, percebi que poderia existir essa possibilidade. Porém tivemos candidatos muito fortes e não estava muito à espera, apesar de existir na minha cabeça a possibilidade de isso vir a acontecer. Cada atuação foi especial e houve boas performances. Não sei em quê que fiz a diferença”. Uma vitória que vai para aqueles que sempre apoiaram desde o primeiro momento, ressalva: “Dedico à minha família. Esta canção era para o meu avô e para a minha avó, que é o meu maior suporte.” Quanto ao que guarda desta sua participação e que significa fazer parte da restrita elite vencedora do Festival da Canção, a cantora é sucinta “Tentarei honrar isso.”

Apesar de não ser uma cantora conhecida nacionalmente, pois estudou nos EUA, viveu no Brasil e França, Maro, de 26 anos, conta já no seu currículo duetos com nomes maiores da música mundial, tais como Eric Clapton ou Jacob Collier, vencedor de vários Grammy’s, tendo cantado também com Mariza, Salvador Sobral ou Rui Veloso.

Mas agora deixou de ser uma desconhecida, pois é a nossa representante no Festival da Eurovisão, em Turim, Itália. Porém, para chegar à final, no dia 14 de Maio, Maro terá de apurar-se primeiro na primeira semifinal, que acontece no dia 10 de maio, onde competirá com representantes de países como a Ucrânia, Suíça, Grécia ou Islândia.

Texto: Eduardo César Sobral

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